Significação e identidade.
Nossa peregrinação na terra é uma busca de significar a vida e encontrar nossa identidade. Essa visão faz com que vivamos nossa vida projetando o futuro, isso causa uma distância entre o presente e o que desejamos. Essa espaço se dá pelo tempo. O tempo criado pelo Homem, não está claro? Quando iluminar-mos nossas mentes a respeito de nossas vidas,
ACABOU-SE O TEMPO
não há mais caminhos buscas e jornadas. A iluminação como jornada pode ser uma grande rasteira. Pode estar nos enganando a cada segundo que projetamos ela no futuro. O que você pensa, você cria. O que você sente, você atrai. O que você acredita torna-se realidade.(Buda) É engraçado pensar no espirito ou em Deus como perfeitos. Porque pela nossa visão temos que apreender a ser perfeitos, temos que chegar lá.
Tão contraditório.
É como se tudo já estivesse sido resolvido. Nós em nossa perfeita conexão com Deus decidíssemos nos separar(coisa no qual seria impossível) E no momento que tivemos a ilusão da separação percebemos que não iria dar certo e automaticamente deixamos de lado esse pensamento. Será que estamos voltando para casa? Será que o que estamos vivendo no momento é esse "deixar de lado" essa ideia maluca? Será que estamos nesse intervalo de tempo? Sabe quando temos uma ideia, no inicio achamos o máximos mas em instantes depois percebemos que ela não é nada de interessante.Essa sensação, por estarmos, ilusoriamente separados, de ter que caminhar, alcançar o paraíso para encontrar com Deus, não seria, se não o fato, de estarmos tentando lembrar a nossa realidade?
Você já parou para pensar que qualquer forma material no universo é diferente. Há trilhões de formas no mundo, há bilhões de plantas e flores no mundo, há bilhões de de rostos no mundo, mas nem um, nenhum deles, nada, nada mesmo é perfeitamente igual? Como é possível? Será que tudo o que vemos e percebemos com os olhos são parte dessa COISA que teve a ideia de sermos separados? Por isso não é igual a nada. Será que somos tão rigorosos que não demos um furo na dramaturgia? O que você acha meu amigo? Há um tanto de consistência no que eu digo não há? E porquê não ser assim com nossa arte? Rigorosos como somos de verdade. Talvez o encontro com a própria arte seja o encontro com o presente, seja uma porta para nossa essência. Por isso é tão difícil a determinação. A ideia da separação de alguma maneira quer se manter viva. Parece que ela prega peças na vida da gente sem que percebamos sua presença. Ela quer manter nossa individualidade. Mas ela só está equivocada, não sabe o que está fazendo, talvez ela nem exista.
Enfim, acho que chega por hoje.
Não mais o futuro,
Victor